O mundo dos plásticos é povoado por processos de transformação diferentes: injeção, extrusão, sopro, rotomoldagem e vacuum forming (termoformagem a vácuo), entre outros. Cada um deles é capaz de oferecer produtos distintos e com características específicas.
Dentre os processos citados, o vacuum forming (ou termoformagem a vácuo) está se destacando por conta de sua versatilidade e baixo custo do ferramental.
Uma das formas de entende-lo melhor é observar o mercado americano em vários aspectos:
- Pioneirismo nesse segmento
- Facilidades como custo acessível e agilidade na fabricação de moldes
- Demanda diversificada dos produtos
- Grande variedade de matérias-primas
- Ciclo de vida do produto reduzido no mercado, pois lá a competitividade exige inovações e diferenciais de mercado constantes
Por conta destas características, os produtos de vacuum forming são bem aceitos por engenheiros, designers de produtos, projetistas e principalmente pelo mercado.
No Brasil, essa técnica de transformação ainda está engatinhando – quando comparada ao estágio atual do mercado dos EUA – e precisa ser melhor compreendida.
No mercado brasileiro, persistem falhas de projetos em moldes e escolhas equivocadas de tipos de materiais. De fato, carecemos de uma boa engenharia nesse segmento e as empresas que dominam a tecnologia são raras.
Na grande maioria das pequenas e médias empresas, tanto os empresários como a mão de obra do chão de fábrica e os processistas carecem de qualificação.
Em relação ao custo dos equipamentos, as máquinas de vacuum forming possuem valores bem mais atrativos do que as máquinas injetoras e de rotomoldagem.
Um dos componentes mais importantes da máquina de termoformagem é o forno, que tem a função de amolecer a chapa ou o laminado plástico do qual será obtido o produto final. A questão central reside em transformar cada centavo gasto em eletricidade em energia térmica para o material a ser moldado.
Existem, basicamente, três tipos de aquecimento utilizado nos fornos:
- resistências elétricas de cerâmica
- resistências de quartzo
- resistências cartucho
Assim como em todos os processos de transformação, existe a carência da mão de obra qualificada.
Talvez isso seja muito mais evidente por aqui, devido à falta de cursos específicos sobre o assunto, demonstrando o funcionamento e características dos equipamentos, comportamento do material, detalhes dos moldes e do processo, além da identificação de defeitos e como corrigi-los.
A Escola LF preparou um e-book com mais informações relevantes sobre esse assunto, onde falamos um pouco mais sobre a termoformagem, moldes e máquinas e a importância do aquecimento para o bom funcionamento do processo. Clique aqui para acessar esse conteúdo.
Este material está disponível em matéria escrita pelo diretor da Escola LF Alexandre Farhan para a REVISTA PLÁSTICO MODERNO edição nº 508 .
Agradecemos ao engenheiro André Bordignon, diretor da empresa Brawel, por contribuir com informações relevantes para o desenvolvimento deste material.
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